Avaliação Institucional
Comissão Própria de Avaliação – CPA
Em consonância com o disposto na Lei nº 10.861 de 14 de abril de 2004, que institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES, a Instituição implementou o seu processo de autoavaliação. O projeto de autoavaliação da IES, já consolidado, tem entre suas finalidades a busca contínua da qualidade de suas ações, de forma a cumprir com os compromissos e responsabilidades sociais da FAMEC, sem deixar de respeitar a identidade institucional.
Este Projeto de Autoavaliação objetiva dar direcionamento ao Planejamento do processo de autoavaliação que tem como eixo articulador o PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional e as dimensões nele propostas, para o primeiro quinquênio da IES. Envolve vários segmentos da Instituição, tendo em vista: composição da CPA – Comissão Própria de Avaliação; elaboração de instrumentos para a coleta de dados; convalidação dos instrumentos pela CPA; reavaliação e convalidação dos instrumentos e sensibilização para divulgação de campanha de adesão à autoavaliação; aplicação dos instrumentos; calendário de atividades; análise de diagnósticos; metodologia de convalidação dos dados colhidos; geração de relatórios; divulgação de resultados e geração de metas, bem como formas de acompanhamento de seu desenvolvimento.
Nome | Cargo | Escolaridade |
Euler Bentes dos Santos Marinho | Coordenador da CPA | Mestre |
Antonio Raimundo de Souza Cacim | Membro da Sociedade Civil | Graduado |
Tiago Cardoso Santos | Representante dos Discentes | Graduando |
Gleice de Oliveira Santos | Representante dos Docentes | Mestranda |
Josiene de Cerqueira de Souza | Representante Administrativo | Graduando |
a) Globalidade, em que o objetivo é avaliar a instituição como um todo e não partes ou níveis fragmentados da mesma.
b) Impessoalidade, visto que não há nenhuma intenção de julgamento individual de docentes, técnico-administrativos, discentes e outros segmentos. Não são as pessoas que serão avaliadas, mas sim as estruturas, as práticas, as relações, os processos, os produtos e os recursos que constituem o saber/fazer em função dos objetivos propostos.
c) Não punição e não premiação, visto que a avaliação não tem em seus pressupostos uma conotação de punição ou premiação, mas sim diagnosticar as ações e processos, que levem ao autoconhecimento institucional, de forma a identificar as potencialidades e fragilidades da IES.
d) Respeito à identidade institucional, pois o desempenho da Instituição deve sempre ser analisado em função dos seus projetos e características específicas e das possibilidades qualitativas, de forma a traduzir a identidade institucional, como referência para a geração de metas e ações pertinentes.
e) Credibilidade, posto que a avaliação institucional somente se converte em instrumento para o planejamento da melhoria da qualidade, se for desenvolvida com competência técnica, reflexão e postura ética. Isto se constrói se houver transparência nos procedimentos, autonomia e participação voluntária.
f) Continuidade e regularidade, uma vez que a avaliação institucional não se reduz ao simples levantamento de dados, sua análise e a produção de um relatório final. Ela é um processo permanente de conhecimento de si, a fim de alimentar o planejamento para a melhoria da qualidade.
g) Participação descentralizada, pois a avaliação institucional somente terá legitimidade se houver o envolvimento direto e coletivo de toda a comunidade acadêmica, com seus diferentes atores.
h) Disposição para a mudança, que se guia pela necessária relação dialética entre avaliação e planejamento institucional requer uma atitude de abertura para a mudança, como condição para a inovação e a qualificação da vida universitária. A avaliação adquire sentido quando entendida como um instrumento permanente para alimentar o planejamento para a melhoria da qualidade.
Respeitando os princípios propostos para o processo de autoavaliação na Instituição, a metodologia converge para a elaboração de instrumentos e de análise documental, além de resultados que permitam um diagnóstico capaz de refletir um autoconhecimento norteador da tomada de decisão, a partir de metas, que se volta para a melhoria da qualidade das ações institucionais.
Também o acompanhamento do desenvolvimento e do cumprimento das metas propostas, neste documento, integra a metodologia de avaliação, sendo um dos aspectos relevantes, dentro das dimensões autoavaliadas. Ainda, os resultados das avaliações externas, para fins de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos, além dos resultados obtidos no ENADE/CPC dos cursos ofertados, o que caracteriza o IGC da IES, serão integrantes do processo.
O projeto de autoavaliação da Instituição estrutura seus instrumentos de coleta de dados e documentais, conforme as dez dimensões do SINAES, que se organizam em cinco eixos, conforme disposto na Nota Técnica Nº 14 /2014 – CGACGIES/DAES/INEP/MEC:
Eixo 1 – Planejamento e Avaliação Institucional: considera a dimensão 8 do SINAES (Planejamento e Avaliação). Inclui também um Relato Institucional, que descreve e evidencia os principais elementos do seu processo avaliativo (interno e externo) em relação ao Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), incluindo os relatórios emanados pela Comissão Própria de Avaliação (CPA), do período que constituiu o objeto de avaliação.
Eixo 2 – Desenvolvimento Institucional: contempla as dimensões 1 (Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional) e 3 (Responsabilidade Social da Instituição) do SINAES.
Eixo 3– Políticas Acadêmicas: abrange as dimensões 2 (Políticas para o Ensino, Pesquisa e Extensão), 4 (Comunicação com a Sociedade) e 9 (Políticas de Atendimento aos Discentes) do SINAES.
Eixo 4 – Políticas de Gestão: compreende as dimensões 5 (Políticas de Pessoal), 6 (Organização e Gestão da Instituição) e 10 (Sustentabilidade Financeira) do SINAES.
Eixo 5 – Infraestrutura Física: contempla a dimensão 7 (Infraestrutura Física) do SINAES.
Considerando a necessidade de se realimentar uma cultura de avaliação na IES, são observadas as seguintes etapas: 1) Planejamento e implementação da autoavaliação; e 2) Planejamento e participação na Avaliação Externa.
Na primeira etapa, pode-se identificar as seguintes fases:
- a) Preparação e Sensibilização da comunidade acadêmica;
- b) Desenvolvimento da autoavaliação, que inclui o levantamento de dados, informações e a análise;
- c) Consolidação, que compreende a elaboração do relatório, geração de metas e divulgação entre as comunidades interna e externa.
Autoavaliação institucional: participação da comunidade acadêmica.
A participação efetiva de toda a comunidade acadêmica é de fundamental importância para a legitimidade do processo, tendo em vista a representatividade de todos os segmentos. Assim, esta representatividade emitirá sua percepção da IES, considerando os cinco eixos a serem avaliados. Compreendem os seguintes:
– Corpo social discente:
Para este corpo social, utiliza-se um instrumento composto de indicadores com critérios de análise para cada um, assim disposto: ruim, regular, bom e ótimo. Ainda integra o instrumento espaço para sugestões e comentários. Este instrumento visará diagnosticar de forma geral a qualificação dos eixos que envolvem os aspectos da gestão, autoavaliação, didático pedagógica, corpo docente e infraestrutura física, de serviços e materiais.
– Corpo social docente:
Este corpo social conta com um instrumento composto de indicadores, com critérios de análise: ruim, regular, bom e ótimo, bem como espaço destinado a sugestões e comentários. Em uma visão sistêmica e global, o instrumento tem em vista a qualificação das ações institucionais, considerando missão, gestão, autoavaliação, políticas acadêmicas, políticas para esse corpo social, organização didático pedagógica, e infraestrutura física, de serviços e de materiais.
– Corpo social técnico-administrativo:
Conta com um instrumento composto por indicadores, com critérios de análise: ruim, regular, bom e ótimo, bem como espaço destinado a sugestões e comentários. O instrumento tem em vista a qualificação das ações institucionais, considerando missão, autoavaliação, políticas para esse corpo social, e condições de trabalho e infraestrutura física.
Também integram a autoavaliação da FAMEC os seguintes seguimentos externos:
– Corpo social egresso:
Este corpo social conta com instrumento composto por indicadores e, também, espaço para sugestões e comentários, que tem vista a trajetória profissional do egresso, bem como diagnosticar a qualificação do curso, mediante esta trajetória. O critério de análise objetiva uma percepção do egresso em relação à qualidade do curso e sua empregabilidade. Para tanto, os indicadores visarão a identificação e a atualização de contato, a sua condição social e socioeconômica, análise da situação profissional e a sua relação com a educação continuada.
– Usuários de serviços da IES.
Os usuários de serviços da Instituição, tal como ações advindas de extensão, responsabilidade social, relações outras com a sociedade, contam com instrumento para coleta de dados, composto de indicadores e mais espaço para sugestões/comentários, objetivando colher a percepção destes usuários, considerando a qualidade do atendimento, dentre outros.
Perpassa, também, a análise documental, tendo em vista as ações acadêmico-administrativas, resultantes do acompanhamento do PDI, da gestão e da sustentabilidade financeira.
Autoavaliação institucional: análise e divulgação dos resultados.
A análise dos diversos instrumentos e documentos que compõe a coleta de dados e informações é extremamente relevante para que se tenha a produção de análises fidedignas, que permitam sentido no contexto, em que são produzidas as informações. A autoavaliação da IES, fundamentando-se nas dimensões delimitadas pelo SINAES, organizadas em eixos, deve propiciar análises que levem a relatórios que são norteadores das tomadas de decisões, por meio de ações diagnósticas para possíveis intervenções, de forma a qualificar os processos institucionais. Também compõe esse processo os resultados obtidos pela IES nas avaliações externas, no contexto do Sinaes, sendo estas incorporadas às análises e resultados, compreendendo:
– relatórios emitidos por avaliações in loco, resultante de atos autorizativos de reconhecimento e autorização de Cursos; recredenciamento de IES; IGC – Índice Geral de Curso por faixa e contínuo; CPC – Conceito Preliminar de Curso e seus insumos, por faixa e contínuo; e ENADE – Exame Nacional de Desempenho de Estudante, por faixa e contínuo. Assim posto, a Instituição, por meio da consolidação de uma prática avaliativa, que se sistematiza em uma análise crítica, reflexiva e comprometida, em que a avaliação interna e a externa se articulam, busca catalisar e promover um saber capaz de compreender e modificar a realidade, visto que este tem como base sólida a produção do autoconhecimento institucional. Por esta natureza, a autoavaliação subsidia a gestão institucional em suas dimensões política, acadêmica e administrativa, de forma a esclarecer os aspectos a serem ajustados, considerando as constantes melhorias da qualidade institucional.
De tal forma, a autoavaliação na Instituição, conduzida por uma CPA autônoma, atua em consonância com os diferentes setores e busca construir com a cultura da avaliação interna e externa, que respeita as especificidades de suas atividades, assegurando uma análise sistêmica e global na integração das diferentes dimensões envolvidas no processo.
Para tanto, a CPA – Comissão Própria de Avaliação da Instituição garante mecanismos de divulgação dos resultados da autoavaliação para a comunidade interna e externa. Ao divulgar amplamente os resultados, a CPA cumpri seu compromisso com a credibilidade do processo, o que consolida a legitimidade do autoconhecimento produzido, assim como contribui para a constante melhoria da qualidade das ações educacionais. Para tal, a CPA utiliza diversas formas de divulgação dos resultados, por meio dos seguintes mecanismos:
– Link específico em site da IES destinado a autoavaliação, constando a composição da CPA; agenda de reuniões, bem como atas geradas, legislações específicas; notícias do processo de autoavaliação; campanha de sensibilização; relatórios de resultados de autoavaliação, dentre outros;
– Confecção de boletins informativos e folders em mídias impressas e/ou eletrônicas, dando ciência dos resultados obtidos no processo avaliativo;
– Publicação na página principal do site da IES e no sistema online banner com notícias e relatório de autoavaliação;
– Mensagem online para docentes, gestores, funcionários técnico-administrativos, discente e usuários de serviços da Instituição;
– Mídias sociais;
– Mensagens para dispositivos móveis;
– Encontros presenciais com alunos representantes de turmas;
– Breve apresentação em eventos da IES;
– Banners em sala de professores, corredores, quadros de avisos em salas de discentes, biblioteca, dentre outros espaços da Instituição;
– Reuniões de planejamento de coordenadores e docentes;
– Apresentação de relatório de autoavaliação no Conselho Superior da IES;
– Reunião com gestores para divulgação dos resultados e proposição de metas e ações, tendo em vista as fragilidades e potencialidades presentes na análise dos relatórios dos diversos segmentos;
– Reuniões com os setores da Instituição.
A autoavaliação na IES encontra-se consolidada e de conhecimento de toda a comunidade acadêmica.